3.12.2014

I sometimes wish I'd stayed inside my mother, never to come out.


I wanna die

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Teia de pensamentos

Hoje me senti estranhamente como já tinha me sentido antes, uns anos atrás. Apesar de todo o desconforto de estar doente, me senti bem. Me senti como se estivesse viva novamente, por um segundo. Foi quando estava tomando banho que me senti assim, a água estava muito quente para ser um dia de verão mas não pude mudar para a água fria por estar doente. Mas dessa vez a água não queimou minha pele, foi como um conforto enfrentá-la novamente. A luz do sol que estrava pelo vitro tão pequeno do banheiro deixou tudo com um ar de nostalgia. Vi meu reflexo no box, cabelos molhados, escuros jogados para traz. Vi o reflexo de minha boca no metal do banheiro, tudo tão distorcido, depois mudei para ver meus olhos. Olhos sedentos e insanos foi o que vi. Se encarasse por muito tempo começaria a chorar. Chorar sem sentido e sem dor, apenas por se encontrar. E apesar de pequenos detalhes em mim que me agradaram, a imagem no todo não me contenta. Além disso, não gosto de me encontrar novamente na maneira em que estou agora. Não tenho orgulho de mim, nem de onde vim parar. Mas o que fazer num momento desses além de respirar fundo e seguir em frente, mesmo que isso signifique continuar no mesmo lugar sem pensar sobre o passado?
Fiz 20 anos dia 5 de março, e foi um dia extremamente depressivo. Não tanto o dia, mas a noite. Que noite horrível, meus olhos contaminados pela tristeza, minha cabeça com as ideias de que não seria tão ruim morrer no dia em que se nasce. Tinha 20, mas os pensamentos dos 13 continuavam comigo, continuavam a me perturbar. Quando que me dei conta do tempo que se tinha passado, eu tenho 20 agora porra. Não tenho mais 13 anos, como isso veio comigo tão longe? Assim como a Ana, como a mia, e mil coisas mais? Como? Talvez seja a hora de admitir que sou assim, e que não são simples episódios que tenho esporadicamente. E se já fui tão longe com tudo isso, por que desistir agora? Por que não continuar? Talvez a melhor maneira de sobreviver a mim mesmo, é mergulhar de uma vez nesse oceano que me sufoca. Mergulhar em busca de ar, sem ser fraca novamente e ir para superfície viver na asfixia constante. Eu não queria ser assim, mas não é algo que se pode escolher. Não escolhi quem ser quando nasci, simplesmente sou. A única coisa que posso escolher, é como conviver comigo sem acabar louca para sempre, sem acabar se matando mesmo antes de viver.
Eu quero me ser, mais do que nunca. Sem vergonhas, sem mentiras, sem desculpas utópicas de que sou o que não sou. Eu sou e fim. E o que não me agrada devo mudar, sem fugir e pestanejar. Sim, eu sou a Penny
gordinha, baixinha, mas não sou só isso e não fui apenas isso minha vida toda. Já mudei tanto, mudei tanto tudo o que está ao meu redor por sede de mudanças. Sou aquela que nunca se conforma, nunca está em paz, sempre está mudando os móveis de lugar, o cabelo de cor, que fotografa sem parar, que é viciada em café e seriados, ama se encontrar em filmes, se sente melhor depois de escrever como se fosse uma libertação, que não consegue ficar sem ler, e acha que o paraíso é uma livraria free. Sou aquela que não desiste nunca, que sempre está em dietas malucas, que vomita quando não está bem, que se sufoca no choro e tenta chorar em silêncio mas nunca consegue se safar. Sou aquela que é perdida, mas está sempre tentando se encontrar. Aquela que vive em horários malucos, não tem sono mas ao mesmo tempo hiberna como urso. Com tantos segredos, com tantos sonhos. Sou apenas sozinha nesse mundo, única e louca. Ansiosa por viver e nunca estar contente por não estar vivendo. Estar preso na monotonia do mundo, sem aventuras e emoções, queria que a vida lhe proporcionasse diálogos inteligentes igual a de filmes. Queria ter dias mágicos, aproveitar sua idade, conhecer pessoas e lugares novos, mas eu sou apenas eu mesma que fica vendo a vida passar diante de seus olhos sem nada saber fazer. Já fui a cursos e workshops de fotografia, história da arte, já entrou em curso de teclado, natação, desenho, já saiu de noite, permaneceu dias a fim confinada dentro de casa mergulhada no seu mundo imaginário, perdido em um livro ou seriado quaisquer. E mesmo assim, nunca me encontrei em nenhum desses lugar, não encontrei a vida que queria, as emoções que senti, as pessoas que conheci, foram todas passageiras e a solidão sempre volta. O desejo de querer mais, querer viver mais, ser mais sempre está presente, como se estivesse sempre no ponto final. Sempre na estaca zero, como se tudo o que vivi até agora, fosse nada. Não quero menosprezar a vida que eu tenho, mas é um sentimento que vem, sem que eu possa controla-lo, é assim que eu me sinto e não deveria me sentir mal até por simplesmente sentir que estou sentindo errado, pensando errado. A tudo tão vago e subjetivo que me dá raiva toda essa cadeia complexa de pensamentos. A vida devia ser simples, mas não é. Ou talvez seja, e a única coisa complexa seja eu mesma.

Eu não sei o objetivo de todas essas palavras, assim como não sei o objetivo da vida. Acho que é uma reflexão em voz alta, poder escrever sem finalidade. Apenas para se entender e ver no emaranhado de besteiras que você se tornou. Acho que me lembrei de um final, o final era que apesar de ser tudo isso, e ao mesmo tempo ser nada, eu fui me despersonalizando com o tempo, e deixando de ser, deixando de insistir, deixando de mudar, me acomodando, me sufocando, e aceitando em paz essa guerra que sou. E hoje acordei com a visita desse sentimento de ter me encontrado numa banalidade cotidiana qualquer como um banho, e percebido como deixei de me ser, como estou no stand by sem ter notado isto. Parei de fotografar, de escrever, de assistir filmes, de fazer qualquer coisa que me traga prazer. A única coisa que se salvou foi a leitura. Mas com tantos sentimentos depressivos, e depois de não ter mais conseguido escrever sobre tudo o que passei o ano passado, voltei a escrever quando me senti perturbada novamente essas semanas. Voltei a assistir alguns filmes, e hoje peguei minha câmera novamente encarando que fotografias novas poderiam ser retratadas. Me veio aquela sede de mudança depois de ter acordado de um banho, vontade de mudar os móveis de lugar, arrumar o guarda-roupa, comprar móveis novos, tirar velhos posters da parede, fazer desenhos novos, continuar a tocar teclado, voltar aos workshops, continuar tendo vidas que duram um segundo. Com as múltiplas personalidades que me surgem, com o humor que pode mudar com uma brisa de vento. Me encontrei, e fiquei com saudades de mim mesmo.